Foto: Reprodução/Blog Alvinho Patriota

Incorporada ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) em 2014 – e disponível no calendário nacional básico para crianças e adolescentes -, a aplicação da vacina contra o Papilomavírus Humano (HPV), principal causa do câncer de colo do útero, segue em 2024 novas recomendações, indicadas pelo Ministério da Saúde (MS). A principal delas foi a adoção da dose única, exclusivamente para meninas e meninos de 9 a 14 anos. Quem já recebeu a dose antes da decisão do MS, datada de 02 de abril, têm o esquema considerado completo.

Estudos demonstram que uma dose única da vacina contra HPV é suficiente para imunizar crianças e adolescentes. Além disso, adotar uma  aplicação contribui para ampliar a cobertura vacinal, aumentando a adesão à vacina. A finalidade da mudança é, principalmente, alcançar o maior número possível de pessoas vacinadas antes dos 15 anos de idade.

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“A vacinação é uma grande ação de prevenção de doenças. A pandemia da Covid-19 veio para nos lembrar disso. O mundo está melhor, nos dias atuais, em relação ao coronavírus, porque a vacina nos salvou. Da mesma forma, a gente tem a vacina contra o HPV para prevenir o câncer de colo de útero, que mata uma mulher por dia aqui no Estado. Mulheres jovens, em idade produtiva. Por isso, precisamos focar na vacinação das nossas crianças e adolescentes para prevenir doenças”, afirma a secretária de saúde de Pernambuco, Zilda Cavalcanti.

A SES-PE tem realizado, mensalmente, vacinações nas escolas da rede pública de Pernambuco, com autorização prévia dos pais, desde março de 2023 até o presente momento. Ações feitas em parceria com os municípios e a Secretarias de Educação do Estado (SEE). A estratégia oportuniza a vacinação contra o HPV – e outros imunobiológicos – ao público em idade escolar.

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“É muito importante essa articulação de vacinar pessoas em idade escolar, no local onde passam boa parte do tempo durante a semana. Além de conscientização, nós levamos saúde para os pernambucanos e ajudamos a diminuir o número de diversas doenças”, afirma a superintendente de imunizações do Estado, Jeane Tavares.