Imagem de arquivo – Sala das Velas na basílica de Aparecida. — Foto: Carlos Santos/G1

Por G1

A Sexta-feira Santa é o único dia do ano em que a Igreja Católica não celebra nenhuma missa. Em todos os outros dias, inclusive da própria Semana Santa, as celebrações acontecem normalmente.

De acordo com a tradição cristã, para os católicos, o dia é marcado pelo silêncio da morte de Cristo, sendo um dia reservado para a reflexão a Deus, pois a data religiosa relembra a crucificação de Jesus.

Segundo o Santuário Nacional de Aparecida, o dia é reservado para a reflexão dos católicos, que aproveitam a oportunidade para agradecer a Jesus Cristo enquanto se aguarda a celebração da ressureição na Páscoa.

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O padre Edinei Evaldo Batista, porta-voz da Diocese de São José dos Campos e Reitor do Seminário Teológico Santa Teresinha, confirma que a data religiosa deve ser marcada pelo silêncio dos fiéis devido o sacrifício de Jesus Cristo na cruz.

“A cruz como tal é só um objeto, mas um objeto transformado em instrumento de amor, de salvação, ao ser assumida por Jesus na sua paixão, no seu sofrimento, na sua morte.

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Por isso nós adoramos a cruz, na verdade, adorando o crucificado, aquele que está nela por nós”, conta o padre.

Porém, apesar de não celebrar missas, a igreja faz a Solene Ação Litúrgica da Paixão do Senhor, onde são lidos textos e passagens bíblicas e adoração de Jesus, na cruz, onde deu sua vida pelos fiéis, segundo a fé católica.

Por que não são celebradas missas nesse dia?

Ainda segundo o padre Edinei, a Igreja Católica segue uma antiga tradição de não celebrar a Eucaristia neste dia e isso remonta ao quarto século da era do cristianismo.

“Antes disso não temos notícia do que se fazia na Sexta-feira Santa, porque, na verdade nos inícios do cristianismo se celebrava com ênfase, na Páscoa, a ressurreição de Jesus no domingo de Páscoa, desde já a noite anterior, com a Vigília Pascal”, finaliza o padre.