Sintest não se intimida após decisão e 'jogada' de MárciaPublicado às 07h12 desta quinta-feira (20)

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Serra Talhada (Sintest) não se intimidou após a decisão da juíza Federal Mariana Alvares Freire, que assinou a tutela provisória determinando a suspensão dos efeitos da Portaria 17/2023 do MEC, que prevê reajuste do piso salarial do magistério para educação básica em Serra Talhada. A decisão foi ontem (quarta-feira), após a prefeita Márcia Conrado ingressar na justiça com uma ação.

Nesta quinta-feira (20) o Farol conversou co o presidente do Sintest, Júnior Moraes, que foi taxativo ao comentar a decisão. “Vamos manter a programação, não fomos notificados e essa decisão não orienta a gente suspender a greve”, resumiu o sindicalista, afirmando ainda que segue a orientação da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).

A vice-presidente da CNTE, Marlei de Carvalho, apontou que a medida já foi referendada inclusive pela maior instância do país, o Supremo Tribunal Federal (STF).

“A lei do piso está em vigência e precisa ser aplicada nos estados e municípios a partir da integralidade do que diz. Já tivemos duas Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADI),  4.167 e  4.848, e ambas reiteraram a constitucionalidade do piso”, reforçou a vice-presidente da CNTE, Marlei de Carvalho, que rebateu a afirmação e apontou que a medida já foi referendada inclusive pela maior instância do país, o Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo Júnior Moraes, a programação prossegue nesta quarta-feira com um protesto no bairro da Cohab, na Escola Nossa Senhora da Penha.