Sport não 'jogou a toalha' por acesso

Foto: Divulgação/SCR

Por Folha de Pernambuco

Nos últimos dias, o clima no Sport quanto à briga pelo acesso à Série A do Campeonato Brasileiro arrefeceu. A demissão do técnico Enderson Moreira, a lesão do artilheiro do time, Vagner Love, e todo o cenário complicado que envolve as possibilidades matemáticas para subir de divisão fizeram a esperança praticamente zerar. Mas de acordo com o lateral-esquerdo Felipinho, o sentimento dentro do clube é outro às vésperas do duelo diante do Sampaio Corrêa, sábado (25), na Ilha do Retiro, pela última rodada da Série B.

“Não temos que lamentar o que já passou. Precisamos entrar com a cabeça boa. É um jogo importante e, enquanto tivermos chances, temos de buscar. Só a vitória importa e precisamos fazer a nossa parte. O elenco, a comissão, diretoria, todo mundo acredita. O nosso torcedor não pode ter dúvidas. É apoiar até o final para fazermos um grande jogo e sair com os três pontos”, afirmou.

O Vitória, líder e campeão da Série B, com 72 pontos, já garantiu o acesso, assim como o Criciúma, vice-líder, com 64. Das duas vagas restantes para subir de divisão, estão na briga seis clubes: Juventude (3º, com 62), Vila Nova (4º, com 61), Atlético-GO (5º, com 61), Novorizontino (6º, com 60), Mirassol (7º, com 60) e Sport (8º, com 60).

Para o Sport conseguir o acesso, terá de vencer o Sampaio e torcer por empate ou derrota de pelo menos quatro das cinco equipes que estão acima. Com isso, terminaria, no mínimo, em quarto.

O Juventude visita o Ceará, no Presidente Vargas. O Vila Nova encara o já rebaixado ABC, no Frasqueirão. O Atlético-GO duela com o Guarani, no Antônio Accioly.  No Jorge Ismael de Biasi, o Novorizontino recebe o Criciúma. Em Tombos, o Mirassol enfrenta o Tombense.

Morre ex-técnico do Sport

Quatro vezes campeão do campeonato nacional e um dos maiores técnicos do futebol brasileiro, Rubens Minelli morreu, aos 94 anos, em São Paulo. O treinador, que já comandou o Sport, conquistou quatro títulos brasileiros sendo três em anos consecutivos (1975, 1976 e 1977) por Palmeiras, Internacional (duas vezes) e São Paulo. O profissional também trabalhou em clubes como Portuguesa, Atlético-MG, Corinthians, Paraná, Santos, Ponte Preta e Guarani