Publicado às 14h32 desta sexta-feira (24)

Por Dr. Leandro Lucena, professor de estatística da UFRPE-UAST

1.600 casos, chegando aos 1.638 casos. Nesta semana já foram 296 novos casos, levando o município a registrar média de 74 casos diários (três casos por hora). O município acumula hoje (24) 19 óbitos, levando a uma taxa de letalidade de 1,2% e uma mortalidade de 2,2% para cada 100 habitantes.

O indicador que tem crescido nos últimos dias é a média móvel, que monitora diminuição, aumento e estabilidade dos casos em cada localidade. A média móvel do município no dia 10/07/2020 era de 38,7, hoje (24) este indicador sofreu um aumento para 49,0, variação de 26,6% quando comparado à média móvel do dia 10/07/2020, para que exista estabilização esta variação tem que ser de 15% para mais ou para menos, como a variação é de 26,6% indica que o município ainda esta em crescimento do vírus. Figura abaixo:

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Porém, nesta última semana o crescimento não foi tão acentuado como na última semana, gerando indícios de um possível desaceleração da contaminação do vírus, o que pode ser verificado pela taxa de contaminação que na última semana estava em 3,02 e hoje (24) essa taxa é de 1,10, ou seja, 10 pessoas contaminam 11. A taxa de transmissão do vírus para todo o estado de Pernambuco pode ser observada na Figura abaixo:

Levando em consideração o modelo estatístico, com margem de erro de 5% (para mais ou para menos) e o comportamento atual do vírus no município, verifica-se uma taxa de crescimento diário de 9,7%. A previsão hoje (24) é que o município chegue aos 1.693 casos (variando entre 1.683 a 1.725).

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Na figura acima, temos indícios que o município esteja perto do famoso PICO. Levando em consideração as estimativas de novos casos diários a previsão é que nos próximos 10 dias o município comece a diminuir o número de casos diários. Porém, é preciso que a população mantenha o distanciamento social, pois o número de idosos (grupo de risco) teve um aumento de 37 casos até hoje (24). Ressalta-se que o PICO não é o fim do vírus e sim a fase mais crítica da doença na região.