“Acho que os vereadores devem ir até o fim e não recuar desta investigação. Esta é a minha orientação e o meu pensamento. Já tinha alertado com relação a privilégios na cota de consultas para vereadores da base. E agora aparece está história de superfaturamento de medicamentos. Isto é muito grave”, disse Sebastião Oliveira, propondo que os vereadores exerçam, de fato, o papel de fiscal do dinheiro público.
“A gestão da Saúde em Serra Talhada não é mais uma caixa preta. É um verdadeiro cofre forte só comparado ao dos Estados Unidos da América (EUA). Isso tem que ser quebrado”, disse Sebastião Oliveira, acrescentando: “Acho que os vereadores deveriam ir mais além e desvendar, por exemplo, esta relação que beneficia a Clínica São Francisco em Serra Talhada. Há um privilégio para a São Francisco, na demanda de serviços, que precisa ser explicado à sociedade”.
UM OUTRO MODELO
Em determinado momento da conversa, por telefone, o deputado Sebastião Oliveira aconselhou o prefeito Luciano Duque, diante uma crise que pode se avolumar, caso o prefeito insista em manter a tática do silêncio sobre o assunto.
“Se fosse eu já teria convocado uma audiência pública e aberto as contas da Secretaria de Saúde para a sociedade. Se eu fosse o prefeito não tenha dúvidas que já estaria com as contas abertas. Não tem outro caminho senão o da transparência. Afinal, estamos falando de dinheiro público”, reforçou Sebá, garantindo que vai continuar acompanhando o movimento dos vereadores.
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