Teleférico no Paquistão: autoridades suspendem resgate por helicóptero

Da Folha de PE / Foto: Reprodução Hugo Gloss

As autoridades do Paquistão decidiram suspender, nesta terça-feira (22), o uso do helicóptero nas operações de resgate das seis pessoas que permaneceram presas no teleférico. A ação, que é complexa e de alto risco, foi dificultada pela escuridão e condições climáticas inadequadas. Ao todo, o teleférico abrigava sete menores e um adulto.

Eles ficaram presos na cabine de transporte a 365 metros de altura depois que um cabo se partiu. No momento do incidente, os jovens estavam em uma zona montanhosa e remota a caminho da escola. Inicialmente, uma aeronave foi utilizada no resgate, e dois menores conseguiram sair do local em segurança.

Agora, segundo as autoridades, a operação terrestre foi iniciada. De acordo com a mídia local, “uma pequena gandola adicional, utilizando o mesmo cabo, será enviada próximo ao teleférico afetado e ajudará a resgatar individualmente as pessoas restantes”. Além disso, “pequenas gôndolas serão usadas para envio de alimentos”.

O Exército do Paquistão está utilizando especialistas das áreas locais. Nas redes sociais, o primeiro-ministro interino do Paquistão Anwar ul Haq Kakar disse que está “monitorando de perto” os esforços de resgate. “Estou feliz que o progresso esteja sendo feito. Os estudantes presos começaram a retornar ao solo com segurança”, escreveu.

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Inicialmente, as forças de resgate chegaram a divulgar que haviam conseguido retirar quatro crianças do teleférico. No entanto, duas dessas operações fracassaram, e até o momento há apenas a confirmação de dois jovens resgatados. Eles estão sob cuidados médicos, mas a condição de saúde deles é boa, informou a mídia local.

A cabine parou às 7h local (23h em Brasília). O teleférico permaneceu suspenso no meio de uma ravina profunda rodeada por montanhas, num percurso frequentemente utilizado para ligar aldeias e cidades remotas. Gul Faraz, um dos adultos presos na cabine, conversou com a AFP por telefone e disse: “Pelo amor de Deus, nos ajude”.

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— É uma operação delicada que exige uma precisão meticulosa — explicou Tanveer Ur Rehman, um funcionário do governo regional.