Em vídeo divulgado no Twitter nesta sexta-feira (25), o presidente Michel Temer afirmou que o “grande objetivo” das novas privatizações e concessões propostas pelo governo “não é cobrir o déficit fiscal, mas criar empregos, gerar renda e oferecer um serviço de melhor qualidade a população”.
Na quarta-feira (23), o governo apresentou a nova relação de ativos que ele pretende ofertar à iniciativa privada. Entre os projetos listados estão a Casa da Moeda, a Eletrobras, rodovias, terminais portuários, linhas de transmissão e aeroportos, entre os quais, Congonhas.
No vídeo, Temer negou que a intenção do pacote, que reúne 57 projetos, seja cobrir o rombo das contas públicas. O governo já enviou ao Congresso Nacional proposta que tenta aumentar para até R$ 159 bilhões a previsão de déficit de 2017 e 2018.
Segundo o presidente, os recursos arrecadados com as privatizações e concessões serão investidos em “naquilo que realmente importa”. Ele citou saúde, segurança, infraestrutura e educação como áreas que receberão investimentos.
Na gravação, Temer voltou a destacar a liberação dos saques das contas do PIS/Pasep para idosos. De acordo com ele, a medida será “um alívio no bolso dos aposentados”. A liberação dos saques destas foi antecipada pelo G1 na quarta-feira (23) e oficializada no mesmo dia pelo ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, em cerimônia no Palácio do Planalto.
No vídeo desta sexta, Temer relembrou que serão 8 milhões de idosos beneficiados pela medida e que os saques devem injetar R$ 16 bilhões na economia. O presidente ainda destacou que o governo reduziu a idade do saque, que era de 70 anos. Agora, poderão sacar homens com 65 anos ou mais e mulheres com 62 anos ou mais. O calendário de saques começa em outubro.
O presidente ainda destacou a criação de uma nova linha de crédito do BNDES voltada para o micro, pequenas e médias empresas, anunciada na quarta-feira. O BNDES Giro prevê liberar R$ 20 bilhões até agosto de 2018.
“O BNDES agora, não privilegia apenas os grandes projetos, mas os projetos dos nossos médio e pequenos empresários”, afirmou Temer.
Do G1
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