Da Folha de PE

Um atirador abriu fogo na área de um hospital na cidade de Chicago, nos Estados Unidos, de acordo com a polícia local, que disse haver relatos de “múltiplas vítimas”, incluindo um policial, que se encontra em “estado crítico”.

“Relatos de tiros disparados nas vizinhanças da 26ª e Michigan perto do Mercy Hospital. Evite a área. Resposta policial pesada está chegando”, tuitou o porta-voz da polícia de Chicago, Anthony Guglielmi. “A polícia faz uma busca metódica no hospital. Pelo menos um possível infrator foi baleado”, acrescentou.

Segundo testemunhas entrevistadas pela mídia local, o tiroteiocomeçou em frente ao hospital às 15h15 e continuou dentro do edifício. James Gray disse a jornalistas que viu o atirador e uma mulher caminharem juntos para o estacionamento do prédio, antes que o homem disparasse três vezes no peito da mulher. “Quando ela caiu no chão, ele parou sobre ela e disparou mais três vezes”, disse, acrescentando que os disparos foram feitos como “em uma cena de filme”.

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Um paciente de 61 anos explicou à rede CBS News que uma pessoa havia feito disparos dentro do edifício. “Pá, pá, pá (…) assustou todo mundo”, disse este homem visivelmente perturbado.

Uma funcionária do hospital contou ao Chicago Tribune que toda equipe havia recebido a ordem de se trancar e depois de abandonar o local. “Não sei o que aconteceu”, acrescentou ao ser retirada de ônibus. “Nos disseram para correr, e corremos.

Segundo a imprensa local, os pacientes do hospital estavam sendo evacuados, alguns em cadeiras de rodas. Um grande aparato policial foi acionado em torno do hospital universitário.

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Chicago, a terceira maior cidade dos Estados Unidos, enfrenta uma violência endêmica, ligada à guerra de gangues e ao tráfico de drogas. Em 2017, foram registradas 675 mortes, mais do que em Nova York e Los Angeles juntas. A polícia local contabilizou 2.785 tiroteios.

No entanto, a cidade está longe de ser o único local enlutado pelos tiroteios nos Estados Unidos. Segundo o site Gun violence archive, 314 tiroteios “em massa” – com mais de quatro vítimas – ocorreram nos Estados Unidos desde o início deste ano.

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