Acidente.2JPGO Hospital Regional Agamenon Magalhães (Hospam) registrou, em um ano e meio, quase 4 mil acidentes em Serra Talhada e região, sendo a grande maioria envolvendo motos. Os dados foram coletados pelo FAROL nessa terça-feira (11) junto à Unidade Sentinela de Informação sobre Acidentes de Transporte Terrestre (Usiatt). Ao todo, foram contabilizados 3.829 acidentes no hospital entre janeiro de 2014 e julho de 2015. Desse quantitativo, a maioria das vítimas são homens (2.941 notificações), sendo 76,8% dos casos. Do total, o Hospam contabilizou 2.995 acidentes envolvendo motocicletas (78,2%).

Entre as mulheres, a unidade notificou 884 vítimas correspondendo a 23,1% dos casos. Entre a maioria das notificações, 1.388 (36,2% do total) foram ocasionadas por capotamento. As colisões entre veículos estão em segundo lugar nas estatísticas do Hospam com 1.153 casos (30,1% do total), seguido de quedas do veículo com 615 notificações (16,1% do total), atropelamento com 405 registros (10,6% do total) e 125 por motivos ignorados* (3,3% do total). Acidentes com automóveis registraram 398 atendimentos (10,4%), 196 com pessoas a pé (5,1%), de bicicleta 130 (3,4%) e outros* 64 casos (1,7%).

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Também consta na relação da Usiatt alguns dos principais fatores relacionados aos acidentes, tais como o excesso de velocidade indicando 630 ocorrências (16,5%), o uso de bebida alcoólica com 391 casos (10,2%), vítima sem capacete 361 (9,4%), vítima sem cinto de segurança com 136 (3,6%) e o condutor que não portava a carteira de habilitação contabilizaram 630 casos (27,4%). A unidade esclarece que mais de um fator pode estar envolvido em um mesmo acidente.

ATENDIMENTO

O FAROL conversou com a diretora do Hospam, Dra. Mauriciana Pereira, que analisou os números. A gestora acredita que a instituição tem uma limitação para atender a demanda e houve um aumento de ocorrências de 2014 para 2015. “Temos limitação profissional para atendimento de alguns pacientes, como exemplo aqueles que sofrem traumatismo craniano e requer neurocirurgião. No estado só há de plantão no Hospital Restauração e Pelópidas da Silveira, em Recife, e Trauma de Petrolina, o estado disponibiliza UTI aérea para os casos mais graves. Mas não deixa de ser um tumulto no hospital quando chegam pacientes vítimas de acidente. No geral, conseguimos atender a demanda”, afirmou Mauriciana Pereira.

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