Do Metrópoles

O bilionário Elon Musk, CEO do Twitter, afirmou, neste sábado (3/12), que há uma “possibilidade” de que a equipe que coordena a rede social tenha “dado preferência” a candidato de esquerda nas eleições brasileiras.

O comentário de Musk foi feito em resposta a um seguidor que o questionou sobre eleições “manipuladas” pela equipe que administrava o Twitter antes da empresa ser adquirida pelo bilionário.

“Ei, Elon Musk, você pode descobrir quais outras eleições foram ‘manipuladas’ pelo antigo regime do Twitter. Obrigada”, escreveu o seguidor.

Em resposta, o bilionário disse que tem visto “muitos tweets preocupantes sobre as recentes eleições no Brasil”.

“Se esses tweets forem precisos, é possível que o pessoal do Twitter tenha dado preferência a candidatos de esquerda”, afirmou Musk, sem apresentar provas de possíveis manipulações na rede social.

Veja o tweet de Elon Musk:

O Brasil encerrou o pleito de 2022 com o maior número de votos em candidatos da história brasileira desde a redemocratização. Dos 156 milhões de eleitores aptos, 124,2 milhões, ou 79,4%, marcaram presença nas urnas.

As informações foram dadas pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, que proclamou a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com 99,8% das urnas apuradas. Lula teve 50,9% dos votos válidos, contra 49,1% de Jair Bolsonaro (PL), diferença de 2,1 milhões de votos.

Crise no Twitter

No início de novembro, o Twitter demitiu cerca de metade de seus 7,5 mil funcionários – o escritório no Brasil foi afetado. Segundo estimativas do próprio Musk, a companhia vinha perdendo US$ 4 milhões por dia.

Três dias após as demissões, o Twitter entrou em contato com dezenas de funcionários que haviam sido desligados pedindo para que voltassem aos seus cargos. Eles teriam sido dispensados por engano, de acordo com a Bloomberg.

Como noticiado pelo Metrópoles, o dono do Twitter, Elon Musk, viu sua fortuna despencar de US$ 340 bilhões para US$ 170 bilhões de novembro de 2021 para cá, segundo cálculos da Bloomberg.

Trata-se de uma perda de nada menos que R$ 900 bilhões em um ano, um mergulho inédito até mesmo para o clube dos bilionários.