Nessa terça-feira (17) é marcado o Dia de Combate ao Câncer de Próstata. No Brasil, este é o segundo câncer mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma) e a segunda maior causa de morte entre a população masculina.

Segundo o urologista oncológico do IMIP, Françualdo Barreto, a chance de o homem ter câncer de próstata é de 17%, ou seja, um em cada seis homens terá, ao longo de sua vida, a doença.

“Os fatores de risco envolvidos no câncer de próstata são raça negra, histórico familiar da doença e obesidade. A presença de qualquer um desses fatores aumenta o risco do homem ser acometido pelo câncer de próstata”, afirmou.

Em sua fase inicial, o câncer da próstata tem evolução silenciosa. Muitos pacientes não apresentam nenhum sintoma ou, quando apresentam, são semelhantes aos do crescimento benigno da próstata (dificuldade de urinar, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite). Na fase avançada, pode provocar dor óssea, sintomas urinários ou, quando mais grave, infecção generalizada ou insuficiência renal.

O câncer da próstata pode ser identificado com a combinação da dosagem de PSA, exame de sangue que avalia a quantidade do antígeno prostático específico, e do toque retal, procedimento que permite ao médico palpar a próstata e perceber se há nódulos ou tecidos endurecidos.

O urologista Françualdo Barreto pede que os homens coloquem a prevenção acima do preconceito. “A chance de cura, nas fases iniciais, pode chegar a 90%. Deixe o preconceito de lado porque a melhor opção ainda é a prevenção”, apontou.

A escolha do tratamento mais adequado deve ser individualizada e definida após médico e paciente discutirem os riscos e benefícios de cada um.