As três grandes organizações que representam as quase 1,2 mil farmácias argumentam que muitas farmácias do interior do país consideram que a venda de maconha em seus estabelecimentos poderia afetar a imagem diante dos clientes com valores mais tradicionais, dado que estes não veem com bons olhos o consumo da maconha de forma legal.
Segundo o presidente da Associação de Farmácias do Interior, Fermín Arguiñarena, há muitos estabelecimentos “que não querem ser os primeiros” a vender maconha. No entanto Arguiñarena estima que, uma vez que comece a venda, “com certeza mais estabelecimentos vão se inscrever”.
Além disso, o presidente do Centro de Farmácias do Uruguai, Jorge Suárez, destacou que há pessoas que opinam que “uma farmácia serve para curar e não para adoecer”.
Outro motivo destacado por duas das três organizações é que, no momento que finalizou o período de inscrição para a venda de maconha, havia estabelecimentos que não cumpriam com as condições exigidas no âmbito sanitário ou de segurança, apesar de terem a intenção de participar do plano desde o início.