Infarto – Foto: Pixabay/Reprodução

Por Folha de Pernambuco

O ex-jogador da seleção brasileira de vôlei, Tande, compartilhou em suas redes sociais que sofreu um infarto na última sexta-feira (12). Em vídeo publicado no Instagram, Tande revela que teve três veias entupidas, sendo uma delas com 98% de obstrução, mas se recupera bem, no hospital.

— Sexta-feira agora, acabei infartando. Acredita? 54 anos, atleta. Comida um pouco errado. Fazia exercícios. Mas comecei a descuidar um pouco da minha saúde. Uns 4 anos sem me cuidar. Tive 98% de entupimento de uma veia principal do coração e mais duas 78% e 73% — contou o ex-jogador.

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Tande ainda revelou que “volta e meia” teve sinais indicativos da condição, como “falta de ar, palpitação subindo aqui na mandíbula, sentindo dor de ouvido”, e apela para que as pessoas se cuidem e estejam atentos aos sinais.

O infarto do miocárdio, ou ataque cardíaco, é a morte das células de uma região do músculo do coração por conta da formação de um coágulo que interrompe o fluxo sanguíneo de forma súbita e intensa. Normalmente acontece em pessoas idosas, porém, apesar de raro, é cada vez maior a presença da condição em pessoas mais jovens.

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Sintomas de infarto
Apesar de poder surgir sem qualquer aviso prévio, os sintomas do infarto podem surgir dias antes. Os mais comuns são: dores, sensação de peso ou queimação no peito que pode ser localizada e depois irradiar para o braço ou mandíbula; sensação de indigestão; falta de ar e cansaço com suor frio.

Outros sintomas da condição são:

  • Tontura,
  • Náusea;
  • Vômito;
  • Desconforto ou rigidez no pescoço;
  • Desconforto ou rigidez no braço;
  • Ansiedade;
  • Desconforto no ombro;
  • Batimentos cardíacos rápidos e irregulares;
  • Inchaço corporal.

É importante sempre procurar um pronto-socorro o mais rápido possível quando começar a sentir qualquer um dos sintomas. A rapidez no atendimento é o que salva a maioria das vítimas em casos de infarto.

O diagnóstico é realizado por meio dos sintomas relatados, além de testes específicos, como eletrocardiograma e exame de sangue. O tratamento envolve a desobstrução das artérias, o que pode ser feito de diversas formas, sendo a mais comum a colocação de um stent.

Os fatores de risco para o infarto incluem: tabagismo, obesidade, diabetes, hipertensão, colesterol alto, estresse, sedentarismo e histórico pessoal ou familiar de doenças cardíacas.