fotogramaOnze meses depois de o presidente Nicolás Maduro ordenar o fechamento unilateral e por tempo indefinido da fronteira entre a Venezuela e a Colômbia, milhares de venezuelanos a atravessaram neste domingo, com o consentimento das autoridades de Caracas, em busca de comida e medicamentos.

Embora o fechamento da passagem fronteiriça tenha ocorrido em agosto de 2015 para evitar a fuga para a Colômbia de produtos subsidiados de consumo básico, agora, quase um ano depois, trata-se de que os consumidores venezuelanos tenham acesso a esses bens.

A abertura de comum acordo da fronteira durante 12 horas, de seis da manhã às seis da tarde, ocorreu na ponte internacional Simón Bolívar, sobre o rio Táchira, que comunica o Estado venezuelano de Táchira com o departamento colombiano de Norte de Santander, o mesmo lugar que em agosto do ano passado foi fechado por ordem do Governo de Nicolás Maduro, dando início a uma crise diplomática entre os dois países. Nos últimos meses foram dados passos rumo à normalização da situação, intensificados mais recentemente.

Na semana passada o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, insistiu, precisamente em Cúcuta, em que voltaria a pedir a Maduro que abrisse a fronteira. A medida foi comunicada na véspera pelo governador de Táchira, José Gregorio Vielma Mora: “Se amanhã se aproximar um grupo de pessoas à fronteira, não vamos enfrentá-las. O presidente ordenou que o cerco seja levantado”.

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