Publicado às 06h28 deste domingo (30)

Na última sessão ordinária do semestre na Câmara Municipal de Serra Talhada, nessa sexta-feira (28), o vereador Sinézio Rodrigues (PT) voltou a debater sobre os recursos em precatórios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização do Magistério (Fundef), que para Serra Talhada gira em torno de R$ 30 milhões, onde parte dos recursos devem ser rateados entre professores e servidores da educação. Os recursos encontram-se à espera de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Durante o discurso na tribuna, o vereador petista alertou que há pessoas e movimentos ‘vendendo ilusões’ sobre o rateio que deverá acontecer.

“Temos feito uma luta constante em relação aos precatórios do Fundef, mas nós não vendemos esperança falsa para os trabalhadores da Educação. Há pessoas que gostam de vender ilusões. Nós precisamos ser mais pé no chão, não enganar quem está com esperança de receber esse dinheiro há mais de dois anos. Se fosse uma vontade política ou dependesse da luta de classe, nós já teríamos recebido há muito tempo”, disparou Rodrigues.

Ainda de acordo com o vereador, há prefeitos que vêm fazendo acordos porque os recursos já estão na conta da prefeitura, mas não é o caso de Serra Talhada, cujos recursos estão em conta judicial. Entretanto, Sinézio Rodrigues alertou que Luciano Duque aguarda a decisão do STF, mas poderia lutar por um acordo.

“Não adianta criar cenários positivos ou negativos porque não é tão fácil, assim. Se Luciano buscar um acordo com o Ministério Público Federal, com a Justiça Federal, com esta Casa, com os sindicatos e professores, eu acho que ele (Duque) ganharia muito. No final de uma gestão tão exitosa feito esta, o prefeito conseguiria revolucionar a educação ao ter acesso a 12 ou 15 milhões de reais que equivale à 40% dos R$ 30 milhões que devem ser encaminhados para investimentos na Educação”, reforçou.