Foto: Farol de Notícias/Alan Costa
Publicado às 05h50 deste sábado (11)
O vereador André Terto, do bloco de oposição, foi o convidado do programa Falando Francamente, na TV Farol, nessa sexta-feira (10). Por cerca de 40 minutos, ele revelou o seu ponto de vista sobre o polêmico projeto que taxa os usuários de energia solar em Serra Talhada, e aproveitou para criticar a postura de alguns secretário do governo Márcia Conrado, adiantando também, que pode ingressar na justiça para obter informações solicitadas que ainda não foram entregues. Terto disse que faltou transparência no debate em torno do projeto da energia.
“A respeito do requerimento, eu estava na Câmara agora, e hoje meu requerimento faz 30 dias, do transporte de serviços públicos. Eu pedi sobre o transporte público, tratores, carros, que são locados, quem são os donos e o tempo que atende. Hoje fez 30 dias. A partir de segunda-feira, se não mandarem até hoje, a partir da próxima semana será o Ministério Público”, cravou.
Durante a entrevista, André Terto disse não concordar com o comportamento de alguns secretários e da própria prefeita Márcia Conrado, no trato com a Câmara de Vereadores.
“Quando eu disse isso a Márcia, que todo poder é passageiro, e retorno a dizer a doutora Márcia e aos secretários, que eles foram eleitos pelo povo, eles têm que dar satisfação ao povo. Como eu fui eleito pelo povo, eu tenho que dar explicação ao povo que me elegeu. Quando eu falo isso direto na Câmara com alguns secretários, eles acham que são rei, que aquilo nunca vai passar. Eu digo na Câmara direto: ‘A gente é eleito por quatro anos. Eles são contratados’. A gente tem uma vantagem porque a gente foi eleito por quatro anos e ninguém nos tira se a gente não fizer alguma coisa errada, mas eles podem estar hoje e amanhã não”, disse André Terto, reforçando:
“Meu papel é fiscalizar o progresso. Fui eleito para isso, se Deus quiser vou tirar meus quatro anos sendo como eu sou, claro e objetivo nas minhas palavras e defendendo o povo; mas muitos secretários acham que têm o rei na barriga. Eu também não sei se é mandado por outras pessoas, que tenham essas atitudes, não posso dizer que seja, mas eu hoje sou fiscalizado pelo povo e vou continuar e ninguém vai me calar”
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