Da CNN

Foto: reprodução/Instagram

Colocando mais uma vez os vinhos brasileiros no radar mundial, a Guaspari, de Espírito Santo do Pinhal (SP), levou medalha de prata na competição Syrah du Monde 2021 com o rótulo Guaspari Syrah Vista do Chá 2016.

A vinícola foi a única brasileira premiada na 15ª edição do prêmio, que ocorreu em junho. O Syrah du Monde é um concurso internacional de vinhos da França que reconhece os melhores rótulos de uva syrah e entrega medalhas representativas para o setor.

Realizada no Château d’Ampuis, na comuna francesa de Ampuis, a competição deste ano reuniu 100 juízes internacionais, que avaliaram os melhores syrah do mundo. Ao todo, foram experimentados 287 vinhos de 25 países, que disputaram 20 medalhas de ouro e 72 de prata.

O premiado Syrah Vista do Chá 2016 possui uma forte cor rubi, com bom equilíbrio e acidez. De personalidade forte e concentrado, o vinho tem notas de café, uma característica do terroir da região. A uva do Syrah Vista do Chá é cultivada no vinhedo Vista do Chá, um terreno sombreado da propriedade a 1.130 metros de altitude que ocupa uma área de pouco mais de três hectares e fica em solo franco-argiloarenoso.

Prêmios anteriores

Esta não foi a primeira vez que um syrah da vinícola recebeu reconhecimento internacional. A Guaspari foi a primeira vinícola brasileira a ter uma garrafa estampada na capa da prestigiada revista Decanter, com o Syrah Vista da Serra 2017. Na mesma edição, o Syrah Vista do Chá 2016 teve avaliação de 91 pontos, uma ótima ponderação para os parâmetros da publicação.

Na primeira participação no Decanter World Wine Awards, em 2016, a vinícola trouxe a medalha de ouro para o Brasil com o Syrah Vista do Chá 2012. No ano seguinte, a Guaspari conquistou novamente a medalha de ouro, marcando seu bicampeonato no Decanter World Wine Awards. O vinho premiado com 95 pontos foi o Guaspari Syrah Vista do Chá 2014.

Pioneira na produção de vinhos na Serra da Mantiqueira, na divisa entre São Paulo e Minas Gerais, a Guaspari estabeleceu sua vinícola onde residia antes uma fazenda de café. Ela fica entre 1.000m e 1.300m de altitude, em que a insolação durante o dia e as noites fresquinhas garantem um produto similar às regiões europeias produtoras.