Publicado às 14h30 deste sábado (4)

O Farol conseguiu descobrir onde a primeira vítima de assassinato em Serra Talhada em 2020 morava e conversou com vizinhos e a viúva do pedreiro José Luiz da Silva Anízio, de 32 anos.

Segundo Irani dos Santos Lima, 38 anos, ele era considerado uma pessoa pacata por todos da Rua Maria das Dores Pereira Gama, no bairro Ipsep.

“Ninguém entendeu essa morte, ele era uma pessoa pacata, há cinco anos a gente mora nessa rua e ele nunca arrumou confusão”, comentou. “Ele era uma pessoa tranquila, vivia na dele, gostava de beber… Mas ninguém aqui da rua falava algo errado dele não, tinha vez dele beber e deixar a moto do lado de fora, as portas abertas… Não tinha intrigas”, reforçou uma vizinha ouvida pela reportagem. Ela pediu para não se identificar.

PRIMEIRAS PISTAS

A viúva Irani dos Santos Lima informou ao Farol que José Luiz havia saído de casa às 17h dessa sexta-feira (3). “A polícia suspeita de alguém que estava bebendo com ele, ou que havia encontrado com ele, ou seja, o suspeito seria próximo dele, porque na hora da morte a moto estava desligada e ele estava de capacete e em pé, como se tivesse esperando algo…”

Na fuga, o assassino também levou aparelho celular de José Luiz, que era oficialmente casado há 11 com Irani. Eles não deixam filhos. Segundo testemunhas, o pedreiro levou de 4 a 5 tiros. As balas atingiram a região da boca, costas e barriga. A viúva foi informada pela polícia que o mais provável é que o crime tenha ocorrido ainda na noite da sexta-feira, 3, pelo estado de rigidez do corpo quando foi encontrado.

O corpo de José Luiz da Silva Anízio foi levado para o IML (Instituto Médico Legal) de Caruaru, no Agreste, com previsão de retornar para ser velado neste domingo na Casa de Memórias Póstuma Bezerra de Melo, no Centro de Serra Talhada.

LEIA AINDA

Serra registra o primeiro homicídio de 2020