whatsappAtualizado às 11h21, desta quinta-feira (7)

Cerca de 50 adolescentes e jovens acionaram, nos últimos dias, a Delegacia de Polícia de Civil para denunciar e prestar queixa contra vídeos apócrifos quem vem circulando na rede social WhatsApp. Em conversa com o FAROL, o delegado Olegário Filho revelou que abriu investigação para apurar a autoria do material que está expondo fotos de jovens e adolescentes associando-os a canções que se referem as práticas de prostituição, homossexualidade e infidelidade conjugal.

O delegado disse que já entrou em contato com a Delegacia de Combate a Crimes Cibernéticos, de Recife, que deve atuar em conjunto com investigadores locais rastreando autores e disseminadores dos vídeos. Olegário Filho detalhou que os materiais contêm imagens de garotos e garotas retirados do Facebook acompanhados de músicas que denigrem a honra e a moral das pessoas, o que pode acarretar em prisão. “Com a ajuda da delegacia de crimes cibernéticos, vamos tentar identificar de onde partiu esse material e quem está disseminando”, garantiu o delegado.

Muitos adolescentes estão procurando a Delegacia de Polícia Civil acompanhados dos pais. Olegário Filho contou que a média de idade dos envolvidos nas imagens está entre 15 e 25 anos. O próprio delegado de Serra Talhada teve parentes envolvidos nas montagens.