2016Se as eleições fossem hoje, a Capital do Xaxado teria seis candidatos à Prefeitura de Serra Talhada. O sexto nome surgiu após o anúncio do médico Fonseca Carvalho (PTB), o qual revelou que gostaria de voltar a disputar o cargo máximo do executivo municipal. Em tese, desse modo, com ele iriam concorrer Luciano Duque (PT), Waldemar Oliveira (PR), Socorro Brito (PSB), Ricardo Valões (PPS) e Marquinhos Dantas (PP). Dentre estes, apenas Luciano, Dantas, Fonseca e Ricardo tiveram experiências diretas com as urnas e a avaliação popular. Waldemar e Socorro são neófitos em candidaturas. Na busca por fortalecimento, as costuras de alianças já começaram.

Num breve retrospecto das estratégias de cada um, Duque vem utilizando a máquina pública para cooptar lideranças e somar adesões. Além disso, das obras que vem tocando, o petista tem evitado citar a ajuda que recebeu tanto do governo anterior, quanto da gestão estadual. Waldemar Oliveira, por sua vez, vem agindo mais efetivamente por meio das redes sociais e conta com o prestígio dos cabos eleitorais Sebastião e Inocêncio Oliveira. Socorro Brito também aposta na força de um cabo eleitoral, o seu marido e ex-prefeito Carlos Evandro.

Apesar de admitir a pré-candidatura, Socorro vem agindo muito timidamente, esperando o momento certo para aparecer. Marquinhos Dantas, até o momento, foi o pré-candidato que mais destacou-se, inclusive, provocando o racha entre Duque e sua vice, Tatiana Duarte, após iniciar um trabalho crítico de fiscalização dos desmandos da atual gestão. Ricardo Valões, que anunciou a sua pré-candidatura por meio do FAROL, também vem trabalhando seu nome usando as redes sociais e aposta no contato direto com a população no dia a dia do seu trabalho como advogado.

Já o médico Fonseca Carvalho ganhou o aval do correligionário e deputado Augusto César, após admitir a vontade de entrar na disputa e deve começar as estreitar os laços com a população. Estratégias à parte, pelo menos até o momento, três dos candidatos da oposição citados acima podem se unir para montagem de um blocão com objetivo de tomar o governo do PT.