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Foto: Farol de Notícias/Alejandro García

Em entrevista ao FAROL, logo após a reunião que sacramentou o sistema de zona azul em Serra Talhada, praticamente sem grandes mudanças, nesta segunda-feira (26), o presidente da CDL, Everado de Melo Lima, disse que a categoria sai de cabeça erguida da discussão. A CDL, ao longo das últimas semanas, encampou um movimento em favor dos comerciários da cidade visando a não taxação para colaboradores das empresas no rodízio de estacionamento. Apesar de não ter obtido sucesso, a entidade considerou como positivo outros pontos, como a tolerância de 10 minutos para veículos de carga e descarga de mercadorias e até embarque e desembarque de pessoas que não são ligadas às empresas.

“Isso foi bom para todos nós. Inclusive já foi colocado pelo próprio superintendente, Célio Antunes, esses 10 minutos valem também para aquela pessoa que pagou uma hora para estacionar, ou duas horas e chegou 5 minutos depois. Então, ele tem até 10 minutos. No ponto que diz respeito a carga e descarga, ou seja aqueles carros que irão fazer parte das empresas que no momento que eles não estão em entrega, pode se necessitar de ficar em outra área. Essa área será criada, o prefeito já tinha sinalizado que é no pátio da feira”, analisou Everaldo de Melo Lima, reforçando:

“É importante que nesses pleitos outros setores da sociedade, que têm suas ideias também sejam escutados. Então, a reunião foi positiva e a CDL sai daqui de cabeça erguida dizendo que a luta é de todos e que queremos o bem do comércio de Serra Talhada, o fortalecimento das entidades e pensar positivo”.

ÁREA SEM TAXAÇÃODSC_0399

Ainda, conforme o presidente da CDL, sobre o pedido de criação de uma área livre da incidência de cobrança para os trabalhadores do comércio, ficou certo de que a prefeitura vai disponibilizar um setor exclusivo no centro da cidade onde nenhum veículo será taxado pela zona azul. Ou seja, quem chegar primeiro será beneficiado.

“Houve consenso, foi definido que essa área será criada, mas não com exclusividade para as motos de colaboradores. Será para toda a sociedade. É de quem chegar primeiro, como também na questão dos carros de entrega que nós solicitamos. Quando nós solicitamos exclusividade foi por duas questões, primeiro é que queríamos um lugar exclusivo para motos e segundo precisamos defender a nossa categoria. Eu não tenho como assinar uma solicitação pedindo espaço para outros setores da sociedade porque não é a nossa categoria. Como entidade eu tenho que assinar de posse legal da entidade que eu fui eleito para defender”, explicou Melo Lima.