O deputado Inocêncio Oliveira (PR) revelou, em seu blog esta semana, razões de não ter assinado o requerimento pela abertura da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga as ações do bicheiro Carlinhos Cachoeira num grande esquema envolvendo parlamentares e empresas privadas. Segundo o cacique, questões de saúde o impediram de assinar a relação.

“Só não assinei o requerimento de criação da CPMI porque estava em São Paulo, fazendo revisão da cirurgia do meu joelho. Passei a semana toda fazendo vários exames”, se explicou, informando ainda que fará uma outra cirurgia no seu joelho direito, no dia 23 de maio. O deputado poderia ter deixado um aviso à sua assessoria para colocar seu nome, mas ele não informa, no blog, o motivo de não ter feito isso.

Antes de Inocêncio, outro parlamentar pernambucano se justificou diante da  pressão popular em torno da CPMI do Cachoeira. O primeiro foi o republicano Anderson Ferreira, que disse não ter assinado porque também não estava no momento em que foi criada a relação de nomes. A grande diferença entre ele e Inocêncio é que o cacique republicano não explicou se vai requerer que coloquem sua assinatura, mesmo tardiamente, na lista em apoio à CPMI.

Pelo menos, foi o que Anderson Ferreira fez. Até agora, os petebistas José Chaves e Jorge Corte Real estão calados e não justificaram os motivos da não assinatura. Em seu blog o deputado aproveitou ainda para comentar a aprovação do novo código florestal, que para ele vai resolver vários problemas do agronegócio brasileiro. Do agronegócio.

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