2016: Fonseca diz que Serra Talhada paga um preço muito alto com a gestão de Duque

2015.....Foi um ano duríssimo e um fim de ano muito melhor que o esperado para nós Petistas. Quanto ao impeachment estamos assistindo ao seu esvaziamento. De fato, como esperado, ontem o PSDB de Aécio Neves jogou Michel Temer ao mar. Ao mesmo tempo, a ala fluminense do PMDB procurou Temer pretendendo apaziguar a luta e dar tranquilidade para enfrentar uma crise brava. Só com a volta do recesso haverá mais clareza sobre a nova composição de forças. Mas uma coisa já está clara: a posição majoritária do PMDB é contra a proposta do impeachment. Por outro lado, ontem, o voto do relator das contas presidenciais de 2014, o senador Acir Gurgacz foi pela aprovação das contas, com ressalvas. E afastou as acusações de ilegalidade nas "pedaladas", defendendo que têm previsão na legislação orçamentária. Na votação do STF, dois pontos liquidaram com as pretensões dos defensores do impeachment. O primeiro, o fato do afastamento da Presidente só se dar após decisão do Senado. O segundo, o da votação em aberto, que impedirá os votos de traição. Assim, a favor do impeachment ficará só a oposição. No STF acabou a banalização do impeachment e isso terá impacto na economia na medida em que reduz as indefinições políticas. As apostas se concentram, agora, no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), onde atuam com desenvoltura política a dupla Gilmar Mendes e Dias Toffoli. Por lá, o embate é relativamente tranquilo. A presidência e a vice-presidência estão com dois militantes políticos (que vergonha!!!) que são o Toffoli e o Gilmar. Mas há contraposição equilibrada dos Ministros Antônio Herman , Henrique Neves e Maria Thereza Rocha. E Luiz Fux tem se comportado com responsabilidade institucional. Ainda assim, tem-se a rede de segurança do STF, onde irão cair todas as tentativas. Tudo acaba no STF. É o STF que analisará as razões jurídicas do impeachment. No caso de Fernando Collor, o impeachment foi decorrência de uma CPI que revelou inúmeros malfeitos e, no final, do tal Fiat Elba. Claro que o STF e o Congresso deveriam ter adiado por alguns dias o recesso, para resolver essas pendências e trazer tranquilidade ao país. Ainda, na minha modesta opinião o golpe paraguaio com cobertura do impeachment não prospera por razões muito simples: para derrubar um governo eleito democraticamente tem que haver unanimidade na sociedade e isso não há nem nunca houve, embora o PIG trabalhe para que a percepção seja de que todos são favoráveis a virada de mesa. Só um golpe militar pode ter sucesso numa sociedade dividida, ou seja, só o uso da força pode pôr fim as resistências vindas dos setores democráticos. Um golpe civil, como o tentado agora, jamais conseguirá quebrar a ordem institucional e impor sua hegemonia governando com tranquilidade - Agora, trata-se de começar o governo. 2015 foi inteiramente desperdiçado na luta sem quartel pelo impeachment. A rigor, o segundo governo Dilma começa agora.

Fala sério Dr Fonseca ninguém merece ele mau fala com o povo, pois é um homem muito antipático, n gosto de política mas se fosse Sebastião acho q seria menos ruim.. vai la Fonseca enganar o povo e fora PT...