07JPR182Por João Novaes, Engenheiro Civil e morador de Serra Talhada

Todos deviam estar lutando pela acessibilidade, não só para os deficientes físicos que encontram em seus caminhos diversas barreiras físicas. Existem também as diversas barreiras sociais, entre as quais podemos destacar: o acesso dos jovens ao primeiro emprego; o acesso aos estudantes da zona rural ainda é muito precário (caminhões improvisados) provocando acidentes constantes; o tratamento dos pacientes que precisam de um tratamento urgente. Nesse caso, seria necessário que o ‘Samu’: Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, estivesse em atividade etc.

Torna-se necessário mostrar para todos que a calçada faz parte da rua, portanto, necessariamente não devia ser construída em nível com o piso interno da residência. Esta ação cria diversos degraus que impedem o deslocamento, não só dos deficientes, mas de todos. A polêmica da zona azul não estaria acontecendo se os técnicos municipais atendessem os nossos apelos. Em uma reclamação nossa publicada anteriormente mostra que bastaria que fossem colocados agentes fiscais nos pontos mais críticos da cidade. O Código Nacional de Trânsito (CNT) recomenda um agente para cada 1500 a 2000 veículos.