7 DE SETEMBRO: Em ST, políticos dividem palanque de olho nas eleições de 2014

Mudança ou Morte. Independência ou Morte, este foi o grito solitário de D. Pedro, em 1822, há 191 anos. Grito seguido por dezenas de milhares de brasileiros . Ser independente, como nação, ou está disposto a perder a vida, na luta por esta conquista. Eis aí, uma difícil escolha, só possível diante de muito senso coletivo. Muitos brasileiros fizeram esta escolha, e morreram, para que nós pudéssemos ser politicamente independente, sermos donos do nosso destino. Deveremos isto a eles, eternamente. Em 1 de setembro de 1971, através da lei número 5700, esta história foi registrada, oficialmente num trecho do nosso hino: " Ouviram do Ipiranga as margens plácidas; De um povo heróico o brado retumbante; E o sol da liberdade, em raios fúlgidos; Brilhou no céu da pátria nesse instante; Se o penhor dessa igualdade; Conseguimos conquistar com braço forte; Em teu seio, ó liberdade; Desafia o nosso peito a própria morte! ..." É, o nosso início foi cheio de pompa. E hoje, o que aconteceu com todo este patriotismo? Com este senso de coletividade? O que aconteceu com o nosso Brasil? Sim, porque, quem tem as nossas riquezas naturais, um fato histórico deste como início e um hino com este nível de comprometimento não poderia, como nação, está como se encontra. É difícil ver uma bandeira nossa por aí, o nosso hino, quase não cantamos mais. Nos tornamos um amontoado de gente, dispersa, patrioticamente falando, com força na economia, mas sem unidade, sem qualidade de vida para ninguém. Parece que a cola acabou, estamos soltos, com o sentimento que aqui, é cada um por si, e Deus por todos. Literalmente, se saí de casa pela manhã, no nosso atual contexto social, e simplesmente voltar, após um dia de atividades, passou a ser uma tremenda incerteza, principalmente, nos grandes centros urbanos. Nem o nosso direito elementar, de ir e vir, conseguimos garantir. Uma família, onde os pais ostentam e mentem, descaradamente, enquanto ela passa privações, certamente, deixa de ser uma família, para ser apenas, no máximo, um grupo de pessoas que vivem sob um mesmo teto. O respeito e a admiração, deixam de existir entre seus membros, e aí, a sinergia existente em todo grupo se extingue, o desejo coletivo é substituído pelo individual, e todas as conquistas, só possíveis coletivamente, não se concretizam. Quando representantes e autoridades constituídas, se utilizam dos recursos dos representados, teoricamente, deles arrecadados para serem destinados ao atendimento de suas demandas, e que na prática, justificam até suas privações, para ostentarem, gastando com aquisições, muitas vezes ilícitas, de bens e serviços, o senso coletivo é ferido de morte. Aí, é impossível, se ter êxito, ao pedir a sociedade o que não se faz. Hoje, não somos colônia de ninguém, mas somos escravos, dos nossos próprios erros, precisamos nos arrepender disto, eles nos tiram a qualidade de vida, nos impedem de sermos o Brasil sonhado pelos nossos antepassados e pelo qual, com certeza, eles deram a vida. Mudança ou Morte. Este é o grito, coletivo, que precisamos dar hoje. Mudança na forma como agimos, dos nossos atuais valores ou Morte ao Brasil civilizado que desejamos. Quando tivermos, todos nós, os nossos ônus e bônus, sobre tudo que vivermos no nosso dia a dia, determinados, única e exclusivamente, pela nossa contribuição na geração dos fatos que lhes deram origem e uma solidariedade resgatadora, com aqueles verdadeiramente necessitados, seremos uma grande e justa nação. Ouviram das ruas, as residências plácidas. De um povo heróico o brado retumbante. " Eu, sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor". Basta de discurso, Brasil. É hora de,efetivamente, mudarmos. Eugênio Marinho.