Saudada por uma plateia de centenas de simpatizantes, em um evento fechado no Recife, a presidente Dilma Rousseff (PT) tentou demonstrar otimismo em um discurso de quase 40 minutos em que citou inúmeros programas do governo federal, mas evitou falar diretamente na crise política e econômica. No auge do discurso, a presidente garantiu que defenderá sempre a Petrobras, empresa cuja as denúncias de corrupção estão no centro da instabilidade política nacional.
“Nós somos a sexta economia do mundo e a Alemanha é a quarta. Mas se você perguntar para mim, em quem que você aposta, como sendo a economia mais forte, não quero falar isso só em relação a Alemanha, eu aposto nesse país, onde nós não temos essa imensa alegria de viver e essa capacidade de brigar pelo que nós queremos. Esse país tem riquezas que nós vamos proteger e protegeremos sempre, como é o caso do petróleo e da Petrobras”, afirmou a presidente, sob uma salva de palmas.
Na terceira edição do Dialoga Brasil, projeto do governo federal para coletar propostas junto a movimentos sociais para os principais programas federais, a presidente fez questão de destacar a disposição para o diálogo e prometeu “alumiar” a luz no fim do túnel. “Eu tenho certeza que daqui para a frente, nós vamos superar as nossas dificuldades e pegar o túnel, porque a chamada luz do fim do túnel, quem ‘alumia’ somos nós mesmos”, assegurou.
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