Publicado às 10h desta segunda (21)

A Prefeitura de Serra Talhada deverá enfrentar, em breve, mais um processo na Justiça impetrado pela advogada paraibana Aluska Kalline, dessa vez, denunciando o governo pela prática de desvio de função em diversos cargos da gestão municipal. A revelação veio a público pela própria Kalline, durante entrevista ao Programa Farol de Notícias, na rádio Vila Bela FM no último sábado (19)

“Uma grande discussão que está se travando, e é de conhecimento de todo o mundo, a questão que tratam de desvios de cargos no município. Isso eu não posso adiantar qual o cargo, mas isso vai ser analisado e espero em breve ver essa questão. Todas essas ações [denunciando desvios de função na PMST], eu não vou mentir para vocês, é um trabalho muito complicado, porque nem mesmo o Ministério Público de Serra Talhada fez isso”, comentou a advogada, detalhando:

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“O Ministério Público de Serra em relação a saúde já havia sido questionado e arquivou [denúncias], por ter o mesmo entendimento do juiz, mas na área da Educação o Ministério Público não atuou. Eu fiz um levantamento de nome por nome, com base na lista do TCE [Tribunal de Contas do Estado], e essa próxima análise sobre os desvios de função será uma análise também pesada que iremos fazer, porque envolve muitas provas, todo o mundo se ajuda, os candidatos se unem quando realmente o assunto é buscar o seu direito de nomeação.”

FIQUE POR DENTRO

Alluska Kalline já está à frente de duas ações populares em defesa do interesse de dezenas de candidatos que realizaram o último concurso público da Prefeitura de Serra Talhada, em 2018, e que aguardam a convocação para o trabalho. Indignados com a abertura de contratos temporários nas áreas da Saúde e Educação, mesmo após o certame, os concurseiros acionaram a advogada paraibana.

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Desde então, ela vem tentando provar a ilegalidade dos contratos. Nas últimas semanas, Aluska Kalline e o grupo de candidatos sofreram duas derrotas na Justiça. O STF (Supremo Tribunal Federal), por meio de decisão monocrática do ministro Dias Tófoli, validou a seleção realizada na Educação, após recurso da Prefeitura de Serra [veja aqui]. Já na instância local, a Justiça também validou a seleção na área da Saúde [veja aqui].