Fotos: Licca Lima/Farol de Notícias
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O Programa Falando Francamente, da TV Farol, desta segunda-feira (2), recebeu Patricia Ribeiro e Weslley Souza, para falarem sobre o atraso na entrega do Residencial Vanete Almeida, em Serra Talhada.

Após várias prorrogações do prazo inicialmente estipulado para a entrega do residencial, as famílias ainda esperam receber seus imóveis, que com o passar do tempo, acabaram se deteriorando.

“Desde 2017, estamos nesta luta. Eu estive lá há aproximadamente um mês, com Dr. Wandeci, o promotor. Lá no Vanete Almeida, a gente conversou com o engenheiro responsável pela obra. Sobre a entrega das casas, o engenheiro deu o prazo de fevereiro de 2025, sendo que a gente não vai por este prazo porque ainda tem muita coisa para ser feita lá, inclusive o anel viário tem que ficar pronto, para que as pessoas possam ter acesso, que foi uma iniciativa de Raquel Lyra e Luciano Duque.” afirmou Patricia

“Mesmo a entrega não saindo neste prazo que esta previsto para o ano que vem, já era pra Secretária de Desenvolvimento Social já ter achado as pessoas que estão nesta lista, a lista de quem está apto. Há um ano atrás foi feita esta atualização. Então, hoje, a gente precisa que a secretaria divulgue esta lista. Eu não sei por qual motivo, esta lista ainda não foi divulgada. As famílias precisam se preparar para receber estas casas.” lamenta Patrícia

ADVOGADO EXPLICA

Dr. Weslley Souza, advogado com experiência em contratos habitacionais e representante dos contemplados pelo Vanete Almeida, em ações judiciais, buscando a entrega dos imóveis, também comentou a situação:

“Este programa é muito importante para a sociedade, por conta do déficit habitacional, tem muita gente e pouca casa. As pessoas precisam de moradia e o subsidio é muito grande, traz dignidade para as pessoas. Em 2013, o Banco do Brasil fez uma seleção e selecionou a empresa Arquiteq, para fazer a construção, foi registrado em cartório em 2014 e o prazo para entrega deveria ser entregue em 11/11/2015, 18 meses após o início das obras.” afirmou o advogado

“Passou 2015, 2016 e chegou em 2017. Em 2017, o banco avisou que estavam com 95% das obras prontas e pediu pra que a prefeitura fizesse seu papel, que era realizar o sorteio com a lista de contemplados para o banco, para que fosse formulado o contrato. A prefeitura fez o sorteio, exibe a lista de contemplados e manda toda documentação necessária para o Banco do Brasil e acontece um problema, problemas técnicos com a empresa, que teve que abandonar a obra. Era para o Banco do Brasil ter providenciado uma outra seleção, uma empresa ou uma solução jurídica mas, o Banco do Brasil nada fez. Foram 902 famílias contempladas e com o passar o tempo, os imóveis que estavam 95% concluidos, acabaram se deteriorando.” explicou Weslley.

Os principais fatos de Serra Talhada e região no Farol de Notícias pelo Instagram (clique aqui)

Advogado e líder comunitária se unem em defesa do Vanete Almeida

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