O ex-candidato a prefeito justificou sua análise comparando com a gestão do governador Eduardo Campos (PSB), que também acabou criando novas secretarias ao assumir em 2006. O que não representa, necessariamente, inchaço da máquina, entende “Sebá”. Ele disse que faria o mesmo, caso fosse eleito. O seu ex-adversário nas eleições, Luciano Duque, tem alertado que vai “apertar o cinto” para conter a despesa pública desnecessária neste começo de gestão, mas anunciou a criação das secretarias de Cultura, Tecnologia e Informação e Serviços Urbanos.
“Eu vejo isso como normal (criação de novas secretarias). Dá para ele (Duque) criar três novas secretarias sem aumentar a despesa pública e sem aumentar o número de cargos comissionados. Eduardo Campos fez isso quando assumiu em 2006. Realizou uma reforma administrativa que contemplou um número de secretarias e quadros técnicos que beneficiou as atividades ‘meio’, aquelas que pensam o governo; e mesmo assim, não aumentou a gastança pública. Se o prefeito (eleito) está pensando em fazer eficiência na gestão pública eu não vejo isso como nada demais”, avaliou o deputado de oposição.
Sebastião Oliveira chegou a dizer que iria fazer o mesmo caso fosse ele o candidato vencedor. “Seria um contrassenso se ele aumentasse o número de secretarias e criasse novos cargos comissionados. Mas se ele (Duque) fizer essas mudanças dentro da própria estrutura de governo, eu não, sinceramente, vejo nenhum problema. Era o que eu ia fazer se fosse eleito: criar novas pastas sem aumentar os cargos comissionados. Mas ia cortar na ‘gordura’ terceirizados, carros locados, alugueis de prédios…”, alfinetou o republicano, afirmando que Luciano pode encontrar mais dificuldades do que imagina. “Pois a perspectiva de receita para 2013 são menores que as deste ano”, lembrou o deputado.
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