Publicado às 06h18 desta quinta-feira (23)

Após repercussão de matéria do Farol onde moradores da comunidade do Ipa denunciaram o uso indevido das aguas do açude da localidade, familiares do agricultor acusado de desviar a água  do reservatório buscaram  a redação na manha desta quarta-feira (22) para mostrar o outro lado da história. Confira.

Sou a esposa do agricultor que está sendo acusado de desvio de água do açude do IPA .
Gostaria de esclarecer que não estamos desviando água e sim ‘aguando’ a nossa plantação de feijão e macaxeira, pois meu esposo é pescador e agricultor e devido a pesca do açude ter sido proibida da malha de 6 e 7 não estamos pescando, e sim só plantando.

Também quero deixar claro que não usamos somente a água do açude para fazer a irrigação de nossas plantações, pois temos dois poços, mas devido a água dos mesmos não ser suficiente então usamos a água do açude para complementar. Outra coisa, o açude não é propriedade particular e sim da comunidade para o uso de pescadores e agricultores e o Incra cedeu terra para trabalhar nelas e para isso ser realizado precisamos usar a água do açude, como sempre foi.

Os agricultores de lá fizeram irrigação de suas plantações junto com o IPA e o mesmo nunca proibiu. Procurei o Conselho e o coordenador Cícero informou que iria convocar a Secretaria da Agricultura, IPA , o Conselho Rural e o Sindicato para averiguar a situação. Também vou entrar em contato com a Secretaria de Meio Ambiente para se informar se uma bomba de meio CV é considerado desvio de água. Se for, meu esposo irá responder por isso, pois no meu entendimento desvio de água é roubo e meu esposo não é ladrão. Desde já quero agradecer a equipe do Farol de Notícias que me deu a oportunidade de esclarecer”