Do G1

A possível mudança de nome do Estádio do Maracanã, que já tinha sido aprovada pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e só precisava da sanção do governador em exercício, sofreu uma reviravolta. A própria Alerj desistiu da proposta e pediu para que o projeto seja vetado.

O anúncio foi feito pelo presidente da Casa, André Ceciliano (PT), nesta terça-feira (6). Ele disse que vai enviar o pedido de desistência ao governador Cláudio Castro (PSC).

Ceciliano é um dos autores do projeto, que mudaria o nome do Maracanã para “Edson Arantes do Nascimento – Rei Pelé”. A ideia, segundo ele, era homenagear Pelé em vida.

A mudança de nome foi proposta e aprovada pela própria Alerj no mês passado, mas sofreu críticas. Em reunião com líderes partidários, Ceciliano disse que não tinha problema em recuar.

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“Como disse o poeta: eu prefiro ser essa metamorfose ambulante”.

No mês passado, o Ministério Público já havia recomendado o veto ao projeto. Os procuradores diziam que o nome do estádio “integra a identidade cultural carioca” e que a mudança violaria patrimônio imaterial dos torcedores.

Também assinam o projeto de lei: (Bebeto (Podemos), Marcio Pacheco (PSC), Eurico Junior (PV), Carlos Minc (PSB), Coronel Salema (PSD) e Alexandre Knoploch (PSL).

Segundo o projeto, o complexo esportivo teria o nome atual, Mário Filho, englobando ainda o ginásio Maracanãzinho e o estádio de atletismo Célio de Barros. Já o nome do Rei Pelé seria só no estádio de futebol.

Inaugurado no dia 16 de junho de 1950, o Maracanã completou 70 anos em 2020. Ele foi inicialmente batizado de Estádio Municipal e recebeu sua primeira partida oficial no dia seguinte à inauguração: um amistoso entre as seleções do Rio de Janeiro e de São Paulo terminou com vitória dos paulistas por 3 a 1.

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