Por causa da guerra, que atinge seu país há mais de cinco anos, o rapaz veio sozinho para o Brasil em busca de melhores condições de vida e de oportunidades para estudar. Na Síria, deixou os pais, a família e os amigos.
“Com a guerra, é um perigo de sair de casa. Até em casa tem perigo. Sabe essa perseguição psicológica também? Meus pais queriam que eu saísse de lá para ficar mais em segurança”, relembrou. O jovem até chegou a estudar biologia na Universidade de Damasco, mas teve que abandoná-la.
Ao chegar em São Paulo, em 2015, o desejo de retomar os estudos o acompanhou. Mas a falta de conhecimento do português era um dos principais desafios na época. Foi então que Ouba se matriculou em cinco cursos de língua portuguesa, um deles oferecido pelo Adus (Instituto de Reintegração do Refugiado), e começou a se dedicar ao idioma. Ele lembra que a necessidade foi a grande responsável por sua dedicação.