Fotos: Celso Garcia/Farol de Notícias

Publicado às 20h30 desta sexta (13 ) 

Carlos Alexandre da Silva Paixão, 11 anos, morador do bairro Mutirão, em Serra Talhada, é filho de Carlos Alberto da Silva Paixão, falecido em um acidente de moto quando o garoto tinha apenas quatro anos de idade. Lamentavelmente, após a morte do pai, quando se recuperava do trauma, a avó paterna, que havia ficado responsável pelo neto, morreu. Com a segunda perda, o menino desenvolveu déficit de atenção e distúrbios psicológicos. Mikaele da Silva Leite, 25 anos, contou toda a história ao Farol nesta sexta-feira (13).

Ela está a frente de uma campanha, nas redes sociais, para ajudar no tratamento do pequeno Carlos. Como vizinha e amiga da família do garoto, Mikaele da Silva, percebendo as dificuldades da família, pois a mãe biológica de Carlos Alexandre tem mais quatro crianças, pediu para cuidar do garoto o assumindo como filho, mas sem perder o contato com a mãe que mora no mesmo bairro. Apesar das adversidades, era uma criança com uma vida normal, estudava, brincava, corria e se divertia bastante com o hobby pela dança. 

A dura descoberta do câncer

Há um ano, como se já não bastassem as perdas que o garoto teve na vida, foi diagnosticado com osteossarcoma (um tipo de câncer ósseo muito raro que começa nas células formadoras dos ossos). Carlos Alexandre havia acabado de comemorar o aniversário de 10 anos. No mês seguinte, os sinais da doença começaram subitamente, num dia, ao andar, levou duas quedas. No dia seguinte, caiu novamente pela manhã, não conseguindo andar mais. Ao ir ao Hospital, a suspeita do médico foi confirmada e em abril do ano passado começaram as sessões de quimioterapia.

A notícia inesperada

Infelizmente em agosto do ano passado, teve a notícia que a amputação de uma das pernas seria inevitável, devido ao agravo da doença que poderia custar a vida do menino. Atualmente realiza o tratamento em Recife e precisa de ajuda para os custos com a alimentação indicada pelo nutricionista, uma dieta que ultrapassa os valores possíveis por Mikaele da Silva.

Apesar de ter assumido o garoto com todo amor e cuidado que uma mãe tem a oferecer, Mikaele não tem recursos financeiros, e também não tem como assumir a responsabilidade de um emprego, já que precisa viajar constantemente para Recife para o tratamento de quimioterapia, um deslocamento que demanda custos. O garoto não recebe qualquer ajuda do governo, teve o benefício negado. A família recorreu da decisão ao INSS, mas ainda não obteve respostas. Atualmente a única fonte de renda é o Auxílio Brasil. 

SAIBA COMO AJUDAR

PIX CPF: 127.510.714-14 – No nome de Mikaele da Silva Leite, conta do banco Pagseguro. Telefone e whatsapp para contato: (87) 9 9657-9756. A família pede ajuda por meio de alimentos ou financeiramente. 

Abaixo, fotos cedidas ao Farol de Notícias por Mikaele da Silva