Giovanni SáGiovanni Sá é editor do Farol

Há situações que só acontecem em Serra Talhada, porque ainda vivemos a dicotomia dos cordões azul e vermelho. Ou seja, dois grupos políticos que veem se alternando na gestão da cidade, e, na maioria das vezes; beneficiando famílias e pessoas que não vivem sem os recursos públicos.

Terminaram as eleições em outubro, assegurando a reeleição do prefeito Luciano Duque, mas os palanques continuam armados. Um exemplo claro é o comportamento de alguns serviçais do prefeito Luciano Duque, que transformam as redes sociais em uma arena sangrenta de ódio a quem ousar criticar o ‘imaculado’ governo petista. São cabos eleitorais que agem por ganhar ‘alguns trocados’ do governo ou por desejarem vantagens à partir de janeiro de 2017. Quem criticar Duque é massacrado e rotulado dos mais variados adjetivos.

Mas também há exageros no time do cordão azul e cito um episódio recente. O que diabos o candidato derrotado nas urnas, Victor Oliveira, estava fazendo na reunião que discutiu a permanência do Grupo Tático Aéreo em Serra Talhada? Presença absolutamente desnecessária e prova de que o palanque não foi desarmado. O deputado federal licenciado, Sebastião Oliveira, está correto em manter o discurso de oposição, porque a população levou o seu grupo político para esta trincheira. Agora, a presença de Victor não se justifica na reunião.

Por outro lado, o prefeito Luciano Duque parece gostar e alimentar o ‘exército de bajuladores’ que agem como membros do Estado Islâmico para defender o governo. Pura imbecilidade, porque não fazem um debate qualificado e desrespeitam pessoas e pensamentos contrários. Por fim, sabendo que serei ‘massacrado’ pelos os dois lados, proponho um debate em torno de soluções para Serra Talhada, a partir das promessas registradas no plano do governo de Duque. E tenho dito!