PinheiroO atentado à balas contra um ônibus da Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UFRPE/Uast), na semana passada, provocou um duro debate durante a sessão ordinária da Câmara de Vereadores, nessa segunda-feira (7). O vereador Francisco Pinheiro (PTB) rebateu com veemência as declarações do coronel Valme Zeferino, de que os bandidos não tinham como alvo os estudantes, mas o motorista do veículo (leia). Insatisfeito, Pinheiro fez o contraponto.

“Cheguei na Uast e me deparei com toda comunidade preocupada com o clima de insegurança. São mais de 2 mil alunos e cerca de 300 servidores que estão indignados com as declarações do coronel Valme Zeferino. Tenho grande admiração pelo coronel, mas ele não foi feliz nas suas colocações. As investigações sobre o atentado ainda estão em curso, mas as declarações do coronel anteciparam os fatos”, disse Pinheiro, criticando a forma como o assunto veio a tona.

De acordo com parlamentar, se num primeiro momento houve uma divulgação pela própria Polícia Militar de que os tiros disparados contra o ônibus foram uma tentativa de assalto, a informação de Valme Zeferino deixou o motorista em situação de desconforto. “O que acontece é que agora ninguém quer andar com este motorista. O mal estar é muito grande na universidade porque o coronel antecipou o que ainda está sob investigação”, reforçou o petebista. Apesar das declarações do vereadores, os parlamentares Gilson Pereira e Sinézio Rodrigues defenderam a postura do coronel Valme Zeferino.

Imagens do ônibus crivado de balas quando transportava 50 estudantes para a universidade

DSC_0134

DSC_0137

DSC_0138