Publicado às 06h22 desta segunda-feira (28)

Por Gérlio Figueiredo, empresário

A conta de luz vai ficar mais cara e quem admitiu o aumento foi o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone. Devido à seca, foi necessário o uso de usinas térmicas, o qual a geração de energia é mais cara.

A conta do brasileiro já estava na bandeira vermelha nível 2, a mais cara, o qual o indivíduo estava pagando R$6,24 para cada 100 kWh (quilowatts-hora) usados. Mas a discussão agora da agência é elevar o valor para mais de R$7, sendo um aumento significativo de mais de 20%.

Segundo o especialista em negócios Gérlio Soares Figueiredo, que também é empresário, o aumento vai pesar muito no bolso da população, principalmente, para a parcela que usa a energia para tirar seu sustento mensal.

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“Alguns serviços já estão caros, por causa da pandemia e, muitas das vezes, as pessoas estão tendo que abrir mão de alguns. Com esse reajuste, o impacto será maior para a população que trabalha com eletricidade. Vou dar o exemplo dos donos de salão de beleza, que terão que diminuir os atendimentos”, disse.

A ECONOMIA SERVE PARA TODOS

Todos os brasileiros serão afetados, sem exceção, mas é possível diminuir um pouco dos gastos para não pagar caro. A saída será economizar ainda mais no consumo de energia em casa. Assim, o especialista aconselha. “Reduza o tempo nos banhos, evite ficar com a luz ligada durante o dia, abra a geladeira só para pegar o essencial e reduza também o uso de ar condicionado. São algumas alternativas”, finalizou.