Alô amigos do FAROL extensão da minha família. Saúde e paz para todos! Optei em escrever algumas mal traçadas linhas nesta tarde de sábado chuvosa de dezembro porque na próxima segunda-feira (23) vou estar um pouco ausente. Eu disse um pouco. Não um todo. Vou esfriar parte dos meus neurônios em João Pessoa (PB), mas não vou me desgrudar do FAROL, que se tornou ingrediente do meu oxigênio. Na linha de frente do site fica o competente mestrando em Jornalismo Giovanni Filho. Meu suporte e alicerce.

Atrevo-me aqui a fazer um breve balanço do primeiro ano do governo petista do prefeito Luciano Duque, uma vez que outros companheiros de imprensa devem seguir na mesma linha. Fim de ano, hora de olhar o retrovisor. Não serei leviano em achar que foi um governo pífio. Não foi. Foi uma gestão esforçada. Foi visível a vontade do prefeito em querer acertar, mexer no tabuleiro quando as peças mal se movimentavam e não davam resultados.

Muito dos problemas é que boa parte das peças ainda estão carcomidas. Viciadas. Afinal, ninguém tem dúvida que o governo do PT é um governo de continuidade com DNA ainda em ebulição. Por mais que se esforce, o prefeito tem um gene conservador embutido. Fruto da longa convivência e aprendizagem com o deputado Inocêncio Oliveira (PR). Hoje, os petistas históricos são peças decorativas e acanhadas. A exceção é o secretário de Saúde, Luiz Aureliano, que aparenta ter luz própria. Será?

No entanto, se o governo não avançou mais do que poderia não é culpa exclusiva da herança maldita propagada durante todo o ano de 2013. O prefeito é o principal responsável por não ter conseguido empatia com a sociedade. Foi ele (Duque) que, durante a campanha, vendeu a ideia de que Serra Talhada seria diferente se governada pelo PT, pura balela. Sem contar que usou e abusou da máxima, durante a campanha, que seguiria a trilha deixada pelo ex-prefeito Carlos Evandro.

Em todo 2013 o prefeito foi retórico demais e nada prático. Ameaçou cortar na própria carne e até ventilou diminuir salário dos secretários para servir como exemplo de austeridade. Nada feito. A maioria dos cargos de secretários executivos são meras figuras decorativas. O governo patinou na própria gula. O que se viu neste ano foi uma enxurrada de contratações temporárias e gastos excessivos com locações de veículos em todas as secretarias. O que sobrou foi publicidade.

Mas tenho esperanças quanto a 2014. Duque pode ser um pouco de tudo, mas não é desprovido de inteligência. Muito pelo contrário. Ele fechou o ano enviando presentes para toda a imprensa (exceto o FAROL). No ano que vem deverá ser maduro o suficiente para não mandar recados desaforados aos que insistem em registrar os fatos com autonomia. Ao invés de perfumes, seria melhor o respeito.

Apesar disso, ainda acredito nas boas intenções de Luciano. Afinal, é a minha geração que está no poder. Se ele falhar… estaremos perdidos! Um Feliz Natal a todos! E saúde e vida longa ao nosso gestor.