Foto: Reprodução/Internet

O que aconteceu

PF aponta que houve crime pelo uso indevido de uma documentação falsa. O indiciamento de Bolsonaro e significa que o Ministério Público terá que tomar decisão se apresenta denúncia contra o trio ou arquiva a investigação. A informação foi publicada pelo blog da Daniela Lima e confirmada pelo UOL.

Outro lado: procurada pelo UOL, a defesa do ex-presidente disse “estranhar” o procedimento. Os advogados informam que tentaram ontem, por volta das 19h, adquirir atualizações do processo e nada constava. O UOL também procurou a defesa de Mauro Cid.

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Veja as 17 pessoas indiciadas pela PF:

  • Ailton Gonçalves Barros, advogado e ex-major, expulso do Exército;
  • Camila Paulino Alves Soares, enfermeira da Prefeitura de Duque de Caxias;
  • Célia Serrano da Silva, secretária de Saúde de Duque de Caxias;
  • Cláudia Helena Acosta Rodrigues da Silva, servidora da Prefeitura de Duque de Caxias;
  • Eduardo Crespo Alves, segundo sargento do Exército;
  • Farley Vinicius Alcântara, médico;
  • Gabriela Santiago Ribeiro Cid, esposa de Mauro Cid;
  • Gutemberg Reis de Oliveira, deputado federal;
  • Jair Bolsonaro, ex-presidente;
  • João Carlos de Sousa Brecha, então secretário de Governo de Duque de Caxias;
  • Luis Marcos dos Reis, sargento do Exército;
  • Marcelo Costa Câmara, assessor de Bolsonaro;
  • Marcelo Fernandes Holanda;
  • Mauro Cesar Barbosa Cid, tenente-coronel do Exército e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;
  • Max Guilherme Machado, assessor de Bolsonaro;
  • Paulo Sérgio Da Costa Ferreira;
  • Sérgio Rocha Cordeiro, assessor de Bolsonaro;

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Quais são os indiciamentos

A PF fez um total de 16 indiciamentos. Oito deles tratam de fraudes para beneficiar a família de Mauro Cid: seis envolvem Bolsonaro e seus ex-assessores; um é contra o deputado Gutemberg Reis, e o último, de alcance geral, incrimina o ex-presidente e mais oito pessoas.

O caso de Bolsonaro envolve cinco pessoas. Segundo a PF, o grupo falsificou dados de vacinação do ex-presidente, da filha dele, Laura Bolsonaro, e de dois ex-assessores, Max Guilherme Machado e Sérgio Rocha Cordeiro, para que todos pudessem viajar aos Estados Unidos em dezembro de 2022, nos últimos dias de governo.