Bombeiro serra-talhadense retorna ao Brasil após missão no Canadá

Publicado às 05h30 deste domingo (27)

O 1° Sgt Kelson, o 1° Sgt Epitácio e o 3° Sgt Bruno Ferreira atuaram por pouco mais de um mês no combate aos incêndios florestais que atingiram o Canadá, em uma missão coordenada pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC) do Ministério das Relações Exteriores, responsável pela cooperação humanitária brasileira.

Pertencente ao 3° Grupamento de Bombeiros de Serra Talhada-PE, o Sgt Kelson embarcou rumo ao país no dia 21/07 e retornou ao Recife no dia 24/08. Durante esse período, ele integrou um equipe de 104 especialistas em combate a incêndios florestais e atuou diretamente na província de Colúmbia Britânica, no oeste do Canadá, juntamente com os sargentos Epitácio e Bruno Ferreira, que estão na Força Nacional e já retornaram para Brasília.

Bombeiro serra-talhadense retorna ao Brasil após missão no Canadá

SOBRE OS INCÊNDIOS

O combate aos incêndios florestais canadenses é realizado técnicas um pouco diferentes das utilizadas em nossa região, são técnicas para evitar o avanço das chamas, como aceiros.

“Combate aéreo com uso de helicópteros e aviões. Muitas vezes São montadas linhas de mangueiras que chegam ate 3km. De acordo com o 1°Sgt Kelson, cada equipe tem uma missão específica. “De acordo com plano de ação de incidentes para cada dia. O grupo da gente realizava monitoramento de pontos quentes, rescaldo e combate aos incêndios subterrâneos. O combate também é feito com a utilização de aeronaves”, explica.

Bombeiro serra-talhadense retorna ao Brasil após missão no Canadá

Os incêndios no Canadá têm algumas particularidades como a fácil propagação causada pela queima do Pinheiro uma das árvores mais comuns daquele país, possuem uma resina altamente inflamável, que favorece a propagação das chamas. A média de altura de algumas espécies chega a 40 metros.

“Outro fator agravante é a existência da turfa, que é uma proteção do solo. É uma camada espessa que impermeabiliza o solo. As raízes das turfas superaquecem e vão transmitindo calor para outros locais. Então, mesmo que chova o solo continua seco e o calor vai sendo propagado. Chamamos de incêndio subterrâneo”, contou o 1° sargento.