Em conversa com o FAROL, o delegado Olegário Filho explicou que o revólver passará por um procedimento comparativo com os projéteis encontrados no corpo da vítima. Na ouvida, Marcos Clebson confessou à Polícia Civil que havia tido um desentendimento com Glauco Magalhães durante um evento de vaquejada no sítio Boi Morto, na zona rural.
“O suspeito apresentou todas as suas alegações sobre o caso, que está sendo apurado e ainda existem muitas pessoas para serem inquiridas, mas as investigações já estão bem adiantadas. Estamos verificando algumas contradições nos testemunhos. A arma dele vai para exame de balística”, disse o delegado, informando que já foram ouvidas cerca de seis pessoas no inquérito.
Na entrevista ao FAROL, Olegário Filho afirmou que não poderia falar sobre a totalidade das alegações do suspeito, a pedido do advogado do policial. De acordo com o delegado, Marcos Clebson já havia se apresentado na Delegacia de Petrolândia e não foi afastado das funções de PM no município.
“Em seu depoimento, o suspeito reconhece que estava no evento e teve esse problema com a vítima. Essa parte dele ter atirado ou não é que foi solicitado sigilo por seu advogado. O que podemos dizer no momento é que ele é o principal suspeito com certeza e vamos esperar o exame da balística para proceder com as nossas investigações”.
O inquérito deve ser concluído em até 30 dias e mais testemunhas serão ouvidas. De acordo com o delegado, o suspeito retomou as atividades como policial militar em Petrolândia executando funções administrativas internamente no batalhão. O assassinato do jovem Glauco Magalhães aconteceu por volta de 1h. O garoto foi alvejado por dois disparos de arma de fogo na saída do evento.