Foto enviada por leitores ao Farol

Com informações de Giovanni Sá

Na manhã da última segunda-feira (12), a servidora pública Eniédja Costa, 25 anos, do município de Betânia, Sertão do Moxotó, buscou a redação do Farol para reclamar do atendimento na Farmácia de Pernambuco, em Serra Talhada.

Segundo  Eniédja, sua mãe é portadora da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e precisa constantemente do uso dos medicamentos Alenia e Spiriva para seu tratamento. Ela afirma que além da falta de medicação, atendimento realizado pelos funcionários da unidade deixa a desejar.

“Além do atendimento ser péssimo, fazem as pessoas de palhaço, sei e entendo que nem tudo está sobre o alcance deles, mas eles tem o dever de realizar um bom atendimento. Minha mãe é portadora da doença DPOC e a medicação é muito cara. Pegamos na farmácia quando eles estão de bom humor, porém a falta de empatia e respeito pelo paciente é fora do normal, não sai do bolso deles, então não custa nada entregar a medicação de forma correta. Como as pessoas tem a capacidade de fazer tamanha maldade com pessoas que não tem condições de comprar a medicação?”, desabafou.

CENÁRIO PIOROU

Mas nesta sexta-feira (15) a situação piorou na Farmácia de Medicamentos Excepcionais, ao  lado do Hospam. Uma leitora visitou a unidade pela manhã e encontrou um estado de desordem, com várias caixas de medicamentos pelo chão, que seriam jogados fora.

Por outro lado, nenhum funcionário estava apto para o atendimento ou explicação.

“Estive lá e pensei que a farmácia tinha sido assaltada, mas é apenas a rotina de um dia normal. Desorganização e falta de funcionários… um verdadeiro caos. Pedem para a gente ir buscar o remédio e não tem ninguém, outro dia, foi o auxiliar de serviços gerais que entregou a medicação. Sequer atendem telefone”, lamentou a paciente, pedindo anonimato. A reportagem não encontrou o responsável pelo local para comentar o assunto.