Chefe do Cartório Eleitoral de ST diz o que é permitido nas eleições

Publicado às 05h50 desta terça-feira (27)

A Boca de Urna é uma prática proibida e considerada crime pela Justiça Eleitoral, pois se trata de propaganda política no dia da eleição, e é entendida como aliciamento de eleitores; mas não é somente a Boca de Urna que é considerada crime pela Justiça Eleitoral. Nesta segunda-feira (26), O Falando Francamente, da TV Farol, conversou com Priscila Araújo, chefe do cartório eleitoral da 71ª zona de Serra Talhada, que deu informações sobre o que pode e não pode fazer no dia da eleição.

“No dia da eleição, a manifestação, como a gente chama, silenciosa do eleitor é totalmente permitida. O eleitor pode ir com a roupa que ele quiser, com a cor que ele quiser. Ele pode se manifestar de forma silenciosa. Não é permitido aglomeração, manifestação política de carreata no dia da eleição. Ele pode manifestar a sua opinião política, através de camisas, bonés e adesivos. Ele pode ir ao local de votação vestido dessa forma. Quem não pode fazer isso são os mesários, que a gente sempre pede que tenham todo o cuidado para se vestir de forma neutra; porque nesse dia eles estarão a serviço da Justiça Eleitoral, então os mesários e outras pessoas que estejam a serviço da justiça eleitoral devem evitar esse tipo de conduta”, explicou Priscila Araujo, dando detalhes da cola que o eleitor pode levar: 

“Quanto a questão da cola, aquele papel que o pessoal leva [santinho], a gente estimula o pessoal a levar os números anotados, porque facilita lembrar os números na hora. O que não pode nessa eleição, que foi tido como novidade, mas já não podia antes, é o eleitor entrar na cabine com o celular. Gente, vamos levar essa eleição com paz e tranquilidade! O eleitor que vai entrar na seção com o seu celular, a gente está orientando os mesários a colocarem uma mesinha, ou uma cadeira próximo a cabine, para o eleitor colocar o celular e não precisar entrar na cabine com o celular. O eleitor não pode entrar com o celular, com a câmera fotográfica, nada do tipo”, esclareceu a chefe de cartório,  Priscila Araújo. 

Confira a entrevista completa do Falando Francamente