De acordo com o infectologista Jessé Alves, já se tinha conhecimento de que o chikungunya era mais do que uma simples infecção por causa dos surtos que aconteceram nas Ilhas Reunião, no Oceano Índico. “Na América Central e Caribe teve um número imenso, mais de um milhão de notificados também”, diz o médico.
A dor do chikungunya, de acordo com Alves, é como se fosse um problema reumatológico. “Há estudos de acompanhamento desses pacientes que mostram que realmente um percentual bastante significativo pode ter sintomas articulares até três anos depois da infecção”, explica.
“A dor articular pode ser muito aguda, intensa e incapacitante, impedindo a pessoa de andar e fazer suas atividades diárias, e também pode levar à incapacitação de forma crônica”, alerta o médico.
No dia a dia, o médico conta que já acompanhou casos de sintomas persistentes. “Geralmente os problemas acontecem nas mãos, punhos e geralmente dos dois lados”.
Do iG São Paulo