Fotos: Farol de Notícias/Max Rodrigues

Publicado às 09h55 desta quinta-feira (26)

E acabou acontecendo o que já havia previsto o ambientalista Bonzinho Magalhães, que o Rio Pajeú iria cobrar parte do que foi retirado do seu curso natural. Desde das 03h da madrugada desta quinta-feira (26), que famílias ribeirinhas estão acordadas por conta da invasão das águas.

Em determinados locais dos bairros da Malhada nas imediações do Matadouro Público, às margens do Rio Pajeú, casas foram invadidas. Por outro lado, o bairro da Caxixola teve seu acesso ao Centro da cidade interrompido, uma vez que a água ‘sangrou’ a ponte, interditando, inclusive, o popular ‘Beco do Rio’.

Mas os lojistas também amargam prejuízos. Na Rua Enock Ignácio de Oliveira, o empresário Everaldo de Melo Lima, ex-presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), ficou monitorando o nível das águas, que ainda madrugada se aproximaram da portas das suas lojas. “Esta foi a maior cheia que vi desde 2004”, disse o empresário, durante entrevista a rádio Vila Bela FM, sem esconder a preocupação.

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CENTRO ADMINISTRATIVO 

A força do velho Rio Pajeú não perdoou nem mesmo o Centro Administrativo da Prefeitura, o antigo prédio do Centro Tecnológico, onde se instalou a maioria das secretarias municipais. A água chegou próximo ao teto, e provocou prejuízos.

Também na Rua Enock Ignácio, as águas invadiram a loja matriz da Tupan Construções, e o recém-inaugurado supermercado Assaí ficou quase ilhado, Nesta manhã, bombeiros tiveram que resgatar pessoas de bote.