Foto: Reprodução/Twitter/@guy_taylor

Por Metrópoles

 

O ciclone Freddy deixou ao menos 100 mortos em Moçambique e Malawi, segundo informações dos dois países divulgadas nesta segunda-feira (13/3). A tempestade deixou um rastro de destruição pelo continente africano, com várias pessoas desabrigadas e desalojadas.

Em Malawi, um dos países mais pobres da África, ao menos 99 pessoas morreram e autoridades decretaram estado de catástrofe, incluindo a capital Blantyre. O presidente de Malawi, Lazarus Chakwera, “constatou, com grande inquietude, a devastação que o ciclone Freddy está provocando em muitos distritos (…) e declarou o estado de catástrofe [no sul]”, diz um comunicado do governo.

Em Moçambique, quatro pessoas morreram e dezenas estão desaparecidas. O instituto nacional de gestão de desastres do país (INGD) declarou que a destruição da tempestade é maior do que esperavam as autoridades. As comunicações e o fornecimento de energia elétrica nas áreas atingidas pela tempestade foram cortados, o que dificulta a contagem de mortos e os danos causados pelo ciclone.

Segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM) da Organização das Nações Unidas (ONU), o ciclone Freddy se formou no nordeste da Austrália no início de fevereiro. A tempestade passou pelo sul do oceano Índico e atingiu Madagascar em 21 de fevereiro e Moçambique pela primeira vez em 24 de fevereiro. Caso a tempestade mantenha força, deverá se tornar o ciclone tropical mais duradouro já registrado no mundo.

“As primeiras fotos de drones emergindo de Quelimane mostram o enorme impacto do Cyclone Freddy em residências, escolas e outras infraestruturas. Os alagamentos são generalizados na cidade e arredores”, escreveu o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

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