Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Por Seu Crédito Digital
O Auxílio Emergencial foi criado durante o governo do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, em 2020. Em suma, o Auxílio Emergencial se tratava especificamente de uma medida tomada para conter a crise sanitária e econômica causada pela Covid-19.
No entanto, houve inúmeras suspeitas de fraude em relação aos recebimentos. Ou seja, pessoas que não preenchiam os requisitos, mas receberam o Auxílio Emergencial.
O coach de relacionamento, Fabrício Castro, é uma dessas pessoas que receberam o benefício sem se encaixar nas exigências do programa. Entenda melhor o caso!
Fabrício Castro fraudou o Auxílio Emergencial?
Em suma, enquanto recebia as transferências de R$ 600 do Auxílio Emergencial, o coach publicava textos sobre como o momento pandêmico era difícil para todos. No entanto, de acordo com ele, o momento difícil poderia ser transformado em um caminho de virtude.
Segundo o portal de transparência do Governo Federal, Fabrício Castro recebeu o total de R$ 5.950 em parcelas que variam entre os valores de R$ 250 e R$ 600. No entanto, enquanto ele recebia as parcelas, através de suas redes sociais, ele afirmava que também morava em uma mansão em São Paulo.
De acordo com o advogado de Castro, o coach recebeu o Auxílio Emergencial porque cumpria os requisitos do programa. Além disso, o advogado também afirmou que a quantia recebida era usada em uma causa nobre. O profissional ainda se colocou à disposição para esclarecer a situação.
No entanto, não há mais informações sobre a obrigatoriedade de devolução do valor recebido. Até o momento, ele devolveu à União apenas uma parcela recebida em abril de 2021, no valor de R$ 250.
Afinal, quem é Fabrício Castro?
Castro é conhecido por ser um coach de relacionamentos com mais de 100.000 seguidores no Instagram. Em resumo, suas “aulas” giram em torno de ensinar homens a conquistarem mulheres.
Além disso, Castro também organizava festas em locações caríssimas. Nessas festas, as mulheres eram convidadas para que os homens pudessem pôr em prática seus ensinamentos.
No entanto, as mulheres não sabiam que participavam como cobaias ou como parte de um experimento social. Inclusive, em uma dessas festas, uma menor de idade foi convidada e compareceu.
Até o momento, há duas denúncias na Polícia Civil de São Paulo. As duas mulheres que realizaram as denúncias afirmaram que conheceram os “alunos” do curso de Castro por meio da internet. Em seguida, após serem convidadas para um jantar, elas foram para uma festa em uma mansão.
Lá, segundo as vítimas, as suas imagens teriam sido capturadas e posteriormente usadas na propaganda do curso, sem a autorização das mesmas.