Combustível mais barato a partir desta quinta-feira

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Por Seu Crédito Digital

 

Anunciada na última quarta-feira (22) pela Petrobras, a redução do diesel para as distribuidoras deve deixar o combustível mais barato para os consumidores. Isso porque, segundo a empresa, o valor do litro irá passar de R$ 4,02 para R$ 3,84. Ou seja, com queda de 4,48% a partir de hoje (23).

De acordo com a companhia, o objetivo da redução é manter a competitividade do preço em relação a outras alternativas de combustíveis. Além disso, a diminuição busca otimizar os ativos de refino, evitando, assim, repassar a oscilação dos preços no mercado internacional para o consumidor final.

O que muda, com o novo valor, para distribuidoras?

Em pesquisa realizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o valor mais caro do litro do diesel, na última semana, era de R$ 6,16, no estado do Ceará. Entretanto, a média do preço nacional está em R$ 5,90 nas bombas.

Com o combustível mais em conta para veículos que abastecem com diesel, a expectativa é que haja uma ligeira queda no valor final, fazendo que ele fique abaixo dos R$ 6 em todo o país.

Se seguir o ritmo das variações anteriores, os clientes verão o novo preço já nos próximos dias. Para especialistas, a redução para o consumidor deve ficar em torno de -2,7%. Contudo, é importante explicar que não haverá mudança no valor da gasolina ou do álcool, uma vez que, para eles, não aconteceu qualquer alteração de preço.

Biodiesel irá subir de preço em abril, segundo cronograma do Governo Federal

Enquanto os consumidores comemoram o combustível mais barato, uma notícia dada pelo Governo Federal na última sexta-feira (17) vai na contramão da expectativa. Isso porque, a partir do cronograma divulgado pela União, o percentual de biodiesel no diesel passará de 10% para 12%. Em outras palavras, o impacto deve ser em torno de R$ 0,02 por litro para os clientes.

O aumento na mistura obrigatória do biodiesel tem previsão de subir novamente em 2024, chegando a 13%, e manter esse acréscimo até 2026, quando atingirá o limite de 15%. Porém, é possível que o Governo Federal reveja os percentuais ao longo dos próximos meses.