Do G1

 

Uma ex-funcionária da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) e pessoas ligadas a ela foram alvo da Operação Hidrômetro, desencadeada nesta quinta-feira (21), de combate a corrupção, segundo a Polícia Civil. Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, todos em Paulista, no Grande Recife.

Inicialmente, a Polícia Civil informou que era mais de um funcionário. Depois, em coletiva de imprensa, a informação foi retificada pela corporação.

A investigação, iniciada a pedido da Compesa, buscou identificar e desarticular uma quadrilha suspeita de lavagem de dinheiro, inserção de dados falsos em sistema de informação, peculato, crime cometido por funcionários públicos que se apropriam ou desviam bens.

Segundo a Polícia Civil, os mandados foram cumpridos nas residências de cinco pessoas. Os nomes delas não foram divulgados.

Fontes policiais ouvidas pela reportagem apontaram que a quadrilha desviou mais de R$ 1 milhão.

Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidos celulares, documentos e computadores. O material foi encaminhado para o Complexo Policial de Olinda, localizado no bairro de Ouro Preto.

O responsável pela operação é o delegado Diego Pinheiro, titular da 2ª Delegacia de Combate à Corrupção, que faz parte do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Draco).

A investigação teve apoio da Inteligência da Polícia Civil e do Laboratório de Lavagem de Dinheiro, além da Compesa.

Em nota, a companhia informou que “o controle interno da companhia identificou, no início do primeiro semestre de 2022, irregularidades na folha de pagamento e, imediatamente, instaurou sindicância interna para apurar o fato”.

As investigações internas, segundo a Compesa, foram concluídas em maio de 2022, quando a “funcionária envolvida foi demitida por justa causa, bem como ajuizada ação para reparação aos cofres públicos”.