Fotos: Farol de Notícias / Celso Garcia

Publicado às 05h35 deste domingo (14)

Quem participa dos eventos mais requintados e requisitados de Serra Talhada sempre encontra na equipe de trabalho um simpático e atencioso garçom servindo mesas. Luiz Gonzaga Nunes de Oliveira, 51 anos, é um serra-talhadense natural do Sítio Tauapiranga, aos 18 anos veio para a cidade trabalhar em supermercado, como segurança, até pelo Pronto Socorro São José já passou, mas sua verdadeira paixão é servir as pessoas com alegria e qualidade no serviço.

Conhecido como ‘Galego’, o atencioso garçom serve em eventos há 18 anos. Renda extra que começou para complementar o salário e criar as três filhas de 26, 17 e 13 anos. A do meio sonha em ser médica. Frutos da união de 27 anos com a técnica de enfermagem de Triunfo, Eliana Laurindo, de 51 anos, amor que conta orgulhoso nunca ter separado.

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“Amo esse serviço que eu faço aqui de garçom é uma renda extra que eu tenho e estou até hoje. Tenho em média uns 18 anos já. Trabalho mais nos fins de semana e quando o pessoal me chama, avisa que vai ter um evento e eu estou lá. Sempre trabalhando com essa alegria, amo fazer isso. Meu emprego fixo de carteira assinada e futura aposentadoria é como vigilante na Uast, mas amo trabalhar de garçom. Eu também trabalho com churrasco, quando o pessoal chama a gente faz o churrasco e quando ligam também faço trabalho de táxi, tenho um táxi e boto o ponto lá na UPA”, revelou o esforçado trabalhador.

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GALEGO 4 EM 1

O Galego tem nome de rei, tal qual o Rei do Baião, para que observa de perto e convive com seu trabalho podemos considera-lo o “Rei dos Garçons”. Contando a reportagem do Farol de Notícias, Luiz Gonzaga revelou que uma das suas histórias no afazer é uma característica sua que poucos conseguiriam.

“Eu sou vigilante, garçom, churrasqueiro e taxista. Para mim é uma alegria enorme, gosto sempre de como o pessoal me trata também e é uma satisfação enorme fazer isso aqui. Tem uma história que eu conto sempre que foi em um dia só eu trabalhei em três eventos. Foi antes da pandemia e sai correndo mandei um menino ir fazendo um churrasco em um local, mandei o outro ir acendendo uma churrasqueira. Saí de 16h de um, peguei no outro até 22h e no último emendei até de manhã. Quando cheguei em casa cai na cama e dormi o dia todo. Foi engraçado isso aí, agora só aguenta eu mesmo”, finalizou.

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